Secreção

As células que compõem o nosso organismo estão vivas e, assim como nós, elas se alimentam de certas substâncias. Uma vez que entram na célula, essas substâncias são digeridas e suas sobras precisam ser eliminadas, assim como outros resíduos de atividades da célula. A essa eliminação coletiva que é feita pelas células, dá-se o nome de secreção.

De certa forma, é comum que o corpo produza secreção. A secreção nasal, por exemplo, é aquela que sai pelo nariz quando estamos resfriados ou gripados. Essa secreção, também chamada de muco, serve para proteção do nosso organismo.

O mesmo vale para secreção vaginal. É perfeitamente normal que mulheres eliminem uma certa quantia de secreção durante certos momentos do mês e quando têm relações sexuais.

A secreção no ouvido, também chamada de cera, serve para proteger nossa audição, mas, em excesso, pode causar um entupimento que pode resultar na dor de ouvido ou bloqueio parcial ou total levando a redução da audição.

A secreção nos olhos já é menos comum, sendo que, em excesso, ela pode ser sinal de conjuntivite. O mesmo vale para a secreção no pulmão, que pode ser um sinal de bronquite, pneumonia ou outra doença pulmonar. Já a secreção na garganta também pode ser um sinal de inflamação na garganta ou de problemas das vias aéreas superiores.

As secreções podem apresentar coloração diferente, dependendo da origem. A secreção marrom é aquela que geralmente aparece no ouvido, enquanto a secreção branca pode aparecer na vagina.

Uma secreção purulenta é um sinal de que algo não vai bem no local onde ela surge, seja nos órgãos que normalmente apresentam secreção, como a vagina (sendo, então, um sinal de doença sexualmente transmissível) ou em locais que não tem secreção, como em uma ferida, por exemplo.

A secreção purulenta é aquela que possui uma textura mais pastosa e com cores que podem ser mais amareladas. Ela costuma ter um odor desagradável e geralmente é um sinal de infecção.

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