A urodinâmica completa é um exame de diagnóstico indicado para avaliar o funcionamento e identificar alterações na bexiga, esfíncter urinário e uretra.
A avaliação urodinâmica completa permite ao médico verificar a capacidade de armazenamento e eliminação de urina, e identificar a causa de incontinência urinária, dor ao urinar ou infecções urinárias frequentes.
O estudo urodinâmico completo é feito pelo urologista e os resultados devem ser interpretados pelo médico, junto com a avaliação dos sintomas e outros exames que avaliam o trato urinário.

A urodinâmica completa serve para fornecer ao médico informações completas sobre o funcionamento da bexiga, esfíncter urinário e uretra.
Esse exame visa avaliar a capacidade de armazenamento e esvaziamento da urina pela bexiga, assim como medir a quantidade e o fluxo de urina.
Além disso, a urodinâmica completa também avalia alterações neurológicas que afetam o controle da bexiga, e a pressão dentro e fora da bexiga.

A avaliação urodinâmica completa é indicada para:

• Incontinência urinária ou retenção urinária;
• Bexiga neurogênica ou hiperativa;
• Dor ao urinar ou vontade frequente de urinar;
• Jato de urina fraco ou lento, ou interrupção do jato de urina;
• Aumento da próstata;
• Infecções urinárias recorrentes;
• Estreitamento ou obstrução da uretra, ou colo da bexiga.

Além disso, o estudo urodinâmico completo pode ser indicado para avaliação pré-cirúrgica em casos de prolapsos pélvicos ou cirurgias da próstata.

O exame de urodinâmica deve ser solicitado pelo urologista, ginecologista ou neurologista.

Após o encaminhamento, a pessoa pode agendar a realização do exame em uma unidade da Rede D’Or.

O exame de urodinâmica completa pode ser realizado em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.

Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.

O exame é feito em ambiente ambulatorial, com o paciente deitado ou sentado, dependendo da fase. Eletrodos e sondas finas são colocados para captar os sinais da bexiga e músculos pélvicos. O exame pode gerar desconforto leve, mas é normalmente bem tolerado. A duração média é de 30 a 60 minutos.

Para se preparar para a urodinâmica completa, é recomendado:

• Estar com a bexiga cheia;
• Informar ao médico sobre uso de medicamentos que influenciam na bexiga;
• Não interromper o uso de remédios sem orientação médica.
• Evitar tomar bebidas com cafeína no dia do exame.

Além disso, é importante levar exames anteriores relacionados à urologia ou ginecologia.

A urodinâmica completa é feita pelo urologista, em ambiente ambulatorial, seguindo algumas etapas, que são:

• Urofluxometria;
• Cistometria;
• Estudo de pressão-fluxo;
• Perfilometria uretral;
• Eletromiografia.

A avaliação urodinâmica completa pode ser feita com a pessoa deitada ou sentada, o que varia com a etapa do exame, e a duração varia de 30 a 60 minutos.

1. Urofluxometria

A urofluxometria é feita para medir a quantidade e a velocidade de eliminação da urina e o fluxo urinário em tempo real.

Nessa etapa da urodinâmica completa, o médico solicita à pessoa para urinar em uma máquina, semelhante a um vaso sanitário.

2. Cistometria

A cistometria, ou teste cistométrico, é feito para avaliar a pressão da bexiga vazia e quando está cheia.

Essa fase do estudo urodinâmico é iniciada quando a bexiga está completamente vazia, após a urofluxometria.

Em seguida, o médico insere água morna na bexiga, através do cateter, até a pessoa sentir que a bexiga está cheia e tem vontade de urinar.

3. Estudo de pressão- fluxo

O estudo de pressão-fluxo se inicia após a cistometria, solicitando à pessoa para urinar, para avaliar alterações na eliminação da urina e a capacidade de contração da bexiga para eliminar a urina.

Essa fase da urodinâmica completa é feita com o esvaziamento da bexiga, ou seja, com a pessoa urinando pelo cateter.

Após o estudo de pressão-fluxo, o volume urinário residual pós-micção é estimado através do ultrassom, avaliando a quantidade de urina que ficou na bexiga após urinar.

4. Perfilometria uretral

A perfilometria uretral é outra etapa da urodinâmica completa em que o médico realiza movimentos suaves com o cateter, para avaliar a pressão na bexiga e no esfíncter urinário.

Essa etapa do estudo urodinâmico pode ser feita antes da cistometria ou após o estudo de pressão-fluxo.

5. Eletromiografia

A eletromiografia é feita para medir a atividade elétrica dos músculos e nervos da bexiga e esfíncteres urinários.

Essa fase da avaliação urodinâmica é realizada com o uso de eletrodos, colocados próximos à uretra e reto, que emitem impulsos elétricos para contrair e relaxar os músculos e nervos do assoalho pélvico.

A urodinâmica completa pode ser feita com anestesia local para passar o cateter pela uretra, aliviando a dor e o desconforto.

No entanto, esse exame não precisa de anestesia geral ou sedação, pois é necessário que a pessoa esteja acordada para seguir as instruções do médico.

Os principais riscos da urodinâmica são:

• Dor ao urinar após o exame;
• Sangue na urina;
• Infecção urinária ou retenção de urina.
• Para reduzir o risco de infecções urinárias, o médico pode recomendar o uso de antibióticos antes do exame de urodinâmica completa.

Além disso, durante o exame também pode ocorrer dificuldade de inserir o cateter na uretra.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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